segunda-feira, 25 de julho de 2011

IRMÃO VOCÊ TEM A LINGUA GRANDE? - 2

QUE SEJAM POUCAS AS VOSSAS PALAVRAS. Ec 5.2


                         O apóstolo Paulo faz duas vezes a mesma recomendação a Timóteo: “Evita as conversas vãs e os falatórios” (I Tm 6.20; II Tm 2.16). Os termos originais em grego para tais vocábulos são: bebelos e kenophania. “Bebelos” significa profano, irreligioso e ímpio; e é o mesmo termo para a palavra ‘bibelôs’ que são bugigangas ou enfeites supérfluos. Já ‘kenophania’ vem da junção dos termos ‘kenos’ (vazio) e ‘phone’ (som). Ou seja: conversa vazia e inútil, linguagem vã e estéril.



                        Por que fofocamos? – Certamente diremos que não gostamos de fofoca. Diremos mais: diremos que odiamos fofoca e fofoqueiros. Então, como uma raça tão odiada se perpetua e se multiplica tanto? Porque nós a alimentamos: “Sem lenha o fogo se apaga; não havendo fofoqueiro, cessa a contenda” (Pv 26.20)



                        Não gostamos de fofoca, mas gostamos de condenar o outro – dizemos: “Não estou fofocando. É que não aprovo o que Fulano fez de errado.”



                        Não gostamos de fofoca, mas gostamos de bajular e fazer ‘média’ – Pois dizemos: “Só vou te contar isso porque sou muito seu amigo, sou de confiança...”

                       Não gostamos de fofocar, mas gostamos de autopromoção à custa da falha dos outros – Pois dizemos: “O Fulano fez... eu não faço”

                        Não gostamos de fofocar, mas gostamos que se compadeçam de nós – Pois dizemos: “Você imagina só o que o Fulano fez comigo?”

                        Não gostamos de fofoca, mas gostamos de acirrar os ânimos – Pois dizemos: “Assim que souberem o que o Fulano fez, eu só quero é ver o circo pegar fogo!”

                        Não gostamos de fofoca, mas gostamos de chocar o próximo – Pois dizemos: “Você não imagina o que o Fulano disse de você...”

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