sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MILHARES DE EGÍPCIOS VÃO ÀS RUAS PARA PEDIR ESTADO ISLÂMICO.

Para nós ocidentais, pensávamos que os ventos democráticos estavam chegando ao Egito.
 

Dezenas de milhares de egípcios se manifestaram  na Praça Tahrir em um protesto de caráter islâmico, um dos maiores desde a revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak. 

Ao contrário das manifestações anteriores, nas quais predominaram os slogans políticos, nesta ocasião as palavras de ordem mais gritadas foram: "o povo quer a aplicação da sharia (lei islâmica)", "não há outro Deus senão Alá, e Maomé é seu profeta" e "Egito é um país islâmico, não uma província americana".

A maioria dos grupos políticos laicos uniu-se a essa manifestação, batizada como "sexta-feira da unidade e reunificação", convocada pelo movimento fundamentalista Irmandade Muçulmana, a principal força política islâmica do país, e as organizações salafistas. Mesmo assim, destacou-se a arrasadora presença de homens com barba e túnicas brancas e diversas muçheres com o niqab, o véu que tampa todo o corpo menos os olhos.

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