terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Já ouviu falar de FOBO, o medo de ficar obsoleto no trabalho?

executivo (Foto: Thinkstock)

Nesta semana, os olhos do mundo estarão voltados para os debates e passos de líderes empresariais, políticos e celebridades em Davos, na Suíça. Na edição de 2016, o Fórum Econômico Mundial, realizado de quarta (20) a sábado (23), teve como tema a Quarta Revolução Industrial – que, de acordo com Klaus Schwab, presidente-executivo do encontro, está rompendo as barreiras entre as esferas física, digital e biológica. Em Davos, haverá discussões sobre como a sociedade – consequentemente, empresas e governos – será afetada por tendências como inteligência artificial, robótica, biotecnologia, nanotecnologia e impressão 3D. Sistemas inteligentes em casas, carros, fazendas, hospitais, fábricas e cidades, facilitados pelo conceito da internet industrial (internet das coisas aplicada à indústria), vão transformar a maneira como vivemos.
Um dos impactos mais imediatos dessa transformação é no mercado profissional. O estudo “O Futuro dos Empregos”, divulgado pelos organizadores do Fórum dois dias antes do evento, revelou que cinco milhões de postos de trabalho podem ser fechados nos próximos cinco anos nos 15 países com as maiores economias do planeta – entre eles o Brasil. Essa transformação pode ainda não ter chegado com força, mas é temida por executivos e tem nome: FOBO, fear of becoming obsolete, ou medo de se tornar obsoleto.
No FOBO, o indivíduo fica tão ansioso com a velocidade de transformação do mundo que teme que sua carreira e sua empresa sejam deixados para trás. O fenômeno foi detectado pela pesquisa global “Barômetro da Inovação”, realizada pela GE. O levantamento, realizado pelo quinto ano seguido, ouviu 2.748 CEOs em 23 países, incluindo o Brasil. Participaram da enquete também 1.346 formadores de opinião em treze nações. A partir dos dois públicos, a pesquisa explora como a percepção de inovação está mudando em um mundo complexo e globalizado.

Revista Galileu.

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