As
três maiores associações da magistratura brasileira reagiram, na noite
do dia(6), à proposta do Conselho Nacional de Justiça de proibir os
patrocínios privados a encontros, seminários e congressos de juízes. Em nota conjunta, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) afirmaram ser “inadmissível” que sejam lançadas dúvidas sobre a idoneidade da magistratura brasileira. As entidades compararam o patrocínio, por empresas privadas, de congressos de juízes realizados em resorts de luxo à compra de espaço publicitário em veículos de comunicação. “Suspeitar da independência dos juízes porque sua entidade de classe recebe patrocínios para a organização de eventos é tão simplista quanto achar que as empresas de comunicação subordinam o conteúdo de matérias jornalísticas aos interesses econômicos dos anunciantes”, afirmaram as entidades. Apresentada pelo corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, a proposta de regulamentar os eventos de juízes já recebeu o aval de outros cinco integrantes do CNJ, órgão que tem 15 integrantes. Segundo o Estadão, a votação foi interrompida por pedidos de vista e deverá ser retomada no dia 19. |
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Fonte:Magno Martins |
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Juízes reagem a proposta de fim de patrocínio a eventos da classe.
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