AImagem divulgada pelo governo da Coreia do Norte, junto com um comunicado, informa que os soldados estão preparados para o combate contra a Coreia do Sul e Estados Unidos. |
Depois de voltar atrás, trocando as
ameaças de guerra nuclear por simples “marretadas” contra o inimigo do
Sul, a Coreia do Norte sinalizou na quarta-feira (16) com a
possibilidade de retomar
o diálogo com os Estados Unidos. Em um comunicado veiculado pela rede
estatal KCNA, o regime comunista disse não se opor à abertura de
conversas para encerrar o clima de tensão na península, desde que
Washington reverta sua “política hostil” e os trate com “igualdade” na
mesa de negociações.
A declaração de Pyongyang acontece
depois das ofertas de aproximação vindas tanto dos Estados Unidos como
da Coreia do Sul nos últimos dias. Em um discurso na segunda-feira, o
secretário de Estado americano John Kerry afirmou que os EUA “seguem
abertos a negociações honestas e confiáveis sobre a desnuclearização” da
Coreia do Norte. “A bola está com Pyongyang”, resumiu Kerry.
Negociações
As conversas sobre o fim do programa de
armas nucleares da Coreia do Norte estão paralisadas desde que o regime
comunista deixou as negociações com o Grupo dos Seis, em 2008. O bloco
formado por Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Coreia do Sul, além
de Pyongyang, buscava desde 2003 uma solução diplomática para frear as
pretensões atômicas norte-coreanas.
A Coreia do Norte, no entanto, descartou
retornar “à humilhante mesa de negociações”, deixando evidente a
intenção de criar novas condições favoráveis para a retomada das
conversas sobre o seu programa nuclear. “O diálogo deve estar baseado no
princípio de respeito à soberania e à igualdade”, afirmou o porta-voz
norte-coreano no comunicado.
Fonte: Veja
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