Um lendário portão para o
submundo foi descoberto na Turquia por uma equipe de arqueólogos na
antiga cidade frígia de Hierápolis. Trata-se de uma caverna que era
mencionada na antiga mitologia e nas tradições greco-romana como a porta
de entrada para o “submundo” ou “mundo dos mortos”.
Embora na mitologia tenha
recebido o nome de “Porta de Plutão”, foi chamada de “Entrada do
Inferno” pelo filósofo Cícero e pelo geógrafo Estrabão. Para os gregos, a
entrada da caverna “vomita” vapores nocivos, capazes de matar qualquer
coisa que cruze seu caminho.
“Todo animal que entrar ali,
encontrará a morte instantânea”, dizem os escritos de Cícero. “Lancei
para lá pardais e eles caíram imediatamente”. “Este espaço está tão
cheio de vapor nebuloso e denso que dificilmente se pode ver o chão”.
Francesco D´Andria, professor de
arqueologia na Universidade de Salento, que participou da descoberta da
caverna, explicou que após a escavação do local, os arqueólogos
encontraram colunas com inscrições dedicadas às divindades do submundo
Plutão e Kore.
Sacerdotes faziam no local
sacrifícios de touros a Plutão, levando os animais para dentro da
caverna que emana dióxido de carbono, explicou o arqueólogo. Acredita-se
que o local de culto pagão foi destruído pelos cristãos, no século VI, e
também sucumbiu após terramotos na região.
“Trata-se de uma descoberta
excepcional, pois confirma e esclarece as informações que temos das
fontes literárias antigas e históricas”, disse Alister Filippini, um
pesquisador da história romana.
Esse local também pode ser uma
“dica profética” de onde o Anticristo irá surgir antes do fim do mundo. O
termo usado pelos gregos para Hades é o mesmo usado na Bíblia
para falar do inferno, ou mundo dos mortos. Segundo o site WND
estudantes de profecia veem uma semelhança dessa porta para o Hades com o
termo “abismo” usado no livro de Apocalipse (9:2-3) e o fato de ele
“exalar fumaça”.
Segundo Plínio, o Velho,
conhecido historiador do primeiro século, Hierápolis também era
conhecida como “Magogue”, citada pelo profeta bíblico Ezequiel, como um
dos exércitos que iria invadir a terra de Israel pouco antes do retorno
de Jesus.
Para muitos professores de Bíblia, a batalha de Gogue de Magogue seria
um embate preliminar e distinto da batalha final do Armagedom.
Hipólito de Roma (170-235), um
teólogo cristão dos primeiros séculos, identificou Magogue uma região da
Ásia Menor que é a Turquia moderna. O reformador Martinho Lutero
(1483-1546) entendia Gogue como uma referência aos turcos, povo que Deus
havia enviado como um flagelo para punir os cristãos. O avivalista João
Wesley (1703-1755), em suas notas explicativas em Ezequiel 38 e 39,
identificou as hordas de Gogue e Magogue com “as forças anticristãs” que
se levantariam da Turquia. CI Scofield (1843-1921) e Charles Ryrie, famosos
por suas Bíblias de Estudo ligavam Gogue e Magogue indizivelmente com o
Anticristo e seus exércitos. Se todos esses teólogos estavam corretos, e
Anticristo tem uma ligação com o local geográfico que exala fumaça, o
abismo ou a porta do inferno.Com informações WND.
Fonte: Gospel Prime
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