segunda-feira, 8 de abril de 2013

Obama lança programa para mapear cérebro humano.

 
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na última terça-feira (2) um ambicioso programa multidisciplinar que, com um investimento inicial de 110 milhões de dólares, pretende traçar um mapeamento do cérebro humano para auxiliar a cura de doenças como Alzheimer e epilepsia.
“Os Estados Unidos são uma nação de sonhadores, de gente que se arrisca”, afirmou Obama no Salão Oval da Casa Branca diante dos cientistas e empresários envolvidos na iniciativa. “Agora é o momento de alcançar um nível de pesquisa e de desenvolvimento que não observávamos desde os tempos mais intensos da corrida espacial”, completou o presidente. “Os computadores, a internet e outros avanços nasceram com financiamento do governo, e o próximo grande projeto dos Estados Unidos será a iniciativa do cérebro”, ressaltou Obama.
Oficialmente conhecida como Breakthrough Research And Innovation in Neurotechnology (Pesquiva de ponta e inovação em neurotecnologia – BRAIN, na sigla em inglês), a iniciativa tem uma atribuição de 110 milhões de dólares no projeto de orçamento para o período fiscal 2014, que, por sinal, o governo de Obama divulgará ainda neste mês.
No começo do programa, se Obama obtiver o apoio do Congresso, os Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health – NIH) gastarão 40 milhões de dólares, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (Defense Advanced Research Projects Agency – DARPA) do Departamento de Defesa repassará outros 50 milhões de dólares, enquanto a Fundação Nacional de Ciências (National Science Foundation – NSF) cederá outros 20 milhões.
Segundo declarações de cientistas envolvidos no projeto ao jornal The New York Times, a pesquisa demandará recursos federais da ordem de 300 milhões de dólares ao ano. Vários institutos particulares de pesquisa estão envolvidos no projeto, entre eles o Allen Institute, criado pelo milionário fundador da Microsoft Paul Allen, que destinará 60 milhões de dólares ao ano para o projeto, o Howard Hughes Medical Institute, maior instituição de pesquisa médica privada (30 milhões por ano), o Salk Institute (28 milhões de uma vez só) e a Fundação Kavli (4 milhões por dez anos).

Fonte: Veja

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