sábado, 30 de julho de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - II.

2.1 Na pregação cristocêntrica. Desde os primórdios a Igreja anuncia a Cristo incessantemente. Vemos isso já nos sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos. Destaquemos alguns pontos de alguns sermões. Iniciemos com o sermão de Pedro no capítulo 2:
• vs.22 – Jesus é apresentado como aprovado por Deus e realizador de milagres e maravilhas;
• vs.23 – Jesus é mencionado como alguém que foi injustiçado;
• vs.24 – Jesus foi ressuscitado por Deus e mostrou senhorio sobre a morte;
• vs.25-28 – Jesus é o cumprimento de profecias veterotestamentárias;
• vs.32 – Jesus é digno de testemunho;
• vs.33 – Jesus foi exaltado pelo Pai e é apresentado como o que derrama o Espírito Santo;
• vs.34 – Jesus é o Senhor do rei Davi;
• vs.35 – Jesus é Senhor e Cristo.
Vejamos também o sermão de Paulo no capítulo 13:
• vs.23 – Jesus é o descendente de Davi e o Salvador de Israel;
• vs.25 – Jesus é digno de muitas honrarias;
• vs.27-29 – Jesus sofreu uma morte injusta, porém necessária;
• vs.30 – Jesus ressuscitou dos mortos;
• vs.33,35 – O livro dos Salmos testifica de Cristo;
• vs.36 – Jesus é incorruptível;
• vs.38 – Jesus é remidor de pecados;
• vs.39 – Jesus é o único justificador.
Não podemos fazer diferente. Jesus deve ser o centro de toda mensagem bíblica. Ele encarnou, viveu neste mundo, morreu na cruz do calvário para garantir-nos a redenção, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céus e reina a direita de Deus. E continua salvando, curando, batizando com o Espírito Santo, preparando o homem e virar buscar os seus em breve.

2.2 Na comunhão. O apóstolo Paulo afirmou que o Reino de Deus consiste em justiça, paz e alegria (Rm 14.17), isso implica necessariamente numa maravilhosa comunhão entre os seus integrantes. Tal comunhão, porém, só é possível devido a ação do amor de Deus, que foi derramado em nossas vidas por meio do Espírito Santo (Rm 5.5; I Jo 1.3). A nossa comunhão com Deus possibilita a comunhão com o próximo. Uma depende da outra (I Jo 1.7). Lembremos que a Igreja é o Corpo de Cristo, cujos membros estão bem ligados e ajustados, mantendo um relacionamento contínuo de interdependência e cumplicidade (I Co 12.12-26). Estamos fortemente vinculados pelo amor (Cl 3.14), de forma que sentimos todos uma mesma coisa (I Co 12.26), alegrando-nos com os que se alegram e chorando com os que choram (Rm 12.15). A comunhão perfeita entre os crentes é um dos principais agentes de proclamação para o mundo (Jo 13.35).

2.3 Nas Boas Obras. O apóstolo Paulo nos diz que a salvação não é alcançada pelas obras (Ef. 2.9), porém todo salvo deve praticá-la : “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Trata-se de uma forma eficaz de proclamação da mensagem do evangelho (Mt 5.16). Tal qual Dorcas, o crente deve ser “cheio de boas obras e esmolas” (At 9.36). Tiago foi enfático ao dizer que é impossível continuar professando a fé em Cristo sem a prática de boas obras, já que estas são uma expressão daquela (Tg 2.14-26). Atentemos para a recomendação paulina registrada em Gl 6.10: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos na fé”.

CONCLUSÃO
A Igreja é parte integrante do Reino de Deus e segue firme e inabalável na sua marcha rumo aos céus. Muitos mais do que na Antiga Aliança, “os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho” (Mt 11.5).

REFERÊNCIAS
• Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. Ed Cpad;
• Teologia Sistemática. Eurico Bergstén; Cpad;
• Teologia Sistemática. Stanley Horton; Cpad;
• Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Myer Pearlman; Vida Acadêmica.

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