domingo, 17 de julho de 2011

PODE UM SERVO DE DEUS DETERMINAR? ...PODE OU NÃO PODE? PARTE - 4





                          Muitos pregadores triunfalistas, como o senhor, falam como se nunca fôssemos morrer. Parece até que receberemos todas as bênçãos aqui na Terra... No entanto, a Palavra de Deus é clara: “Se esperarmos em Cristo somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19). E quanto às provações e tentações? O senhor diz que o crente, depois de assumir uma posição de vitorioso e passar a determinar, viverá acima de tudo isso...
      
                          
                           Mas, de acordo com a Palavra de Deus, o senhor está mais do que equivocado, com todo o respeito. Precisamos nos conscientizar de que as tribulações são uma realidade na vida de todos os que obedecem a Deus (1 Pe 5.8-10). A vida cristã genuína é marcada por renúncia, santidade, provação e perseguição — é uma batalha constante. Daí Paulo ter dito ao jovem Timóteo: “Sofre, pois, comigo as aflições, como bom soldado de Cristo” (2 Tm 2.3).

                          
                         Mas muitos “mestres da fé” têm enganado o povo de Deus, dizendo que o crente vive acima das tribulações. Paulo, que jamais pregaria esse falso evangelho humanista, antropocêntrico, afirmou: “Porque, como as aflições de Cristo abundam em nós, assim também a nossa consolação abunda por meio de Cristo” (2 Co 1.5). Observe: “aflições de Cristo”, isto é, aflições por causa do amor a Cristo. E elas são muitas: “abundam” (cf. 2 Co 2.4).

                            Por mais que o senhor seja triunfalista e propagador de um deus “Papai Noel”, com todo o respeito, afirmando que o crente precisa aprender a usar o poder da fé, a fim de que viva sem aflições, as Escrituras, que não mentem, dizem: “... a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Co 4.17). Conquanto muitos não aceitem essa verdade, caro missionário, as tribulações são uma realidade na vida do salvo (2 Co 1.6). E elas ocorrem com propósitos definidos, como manifestação da glória de Deus e aperfeiçoamento (1 Pe 2.19-21).

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