Em 20/8 a Folha de S.Paulo publicou em sua seção Tendências/Debates um artigo do primeiro-secretário da Embaixada do Irã no Brasil intitulado O Futuro do Oriente Médio. Trata-se de mais um exemplo da retórica do ódio e da pregação do extermínio de Israel que vem sendo repetida insistentemente por diversas autoridades iranianas, como o presidente Mahmoud Ahmadinejad e o aiatolá Ali Khamenei.
Vinda de um país que dá claros indícios de tentar produzir armas atômicas, este tipo de retórica é ainda mais assustadora.
Veja o que foi capaz o diplomata iraniano no pequeno, mas nobre, espaço cedido pela Folha:
Pregou a destruição de Israel:
"Sem dúvida, não haverá nenhum lugar na região para os sionistas no futuro."
"Sem dúvida, não haverá nenhum lugar na região para os sionistas no futuro."
Negou qualquer possibilidade de acordo entre israelenses e palestinos através de negociações:
"Os povos perceberam que são inúteis e frustrantes as negociações com um regime que só conseguiu ficar em pé respaldado pelo Ocidente."
"Os povos perceberam que são inúteis e frustrantes as negociações com um regime que só conseguiu ficar em pé respaldado pelo Ocidente."
Proferiu calúnias fantasiosas, como uma suposta pretensão israelense de dominar o Iraque:
"E o regime, que certa época pretendia dominar o território entre os rios Nilo e Eufrates, agora deve se esconder atrás do muro de proteção."
"E o regime, que certa época pretendia dominar o território entre os rios Nilo e Eufrates, agora deve se esconder atrás do muro de proteção."
Não escondeu seu desejo de que, no lugar de Israel, surja um estado radical islâmico nos moldes iranianos:
"Somente com a união e coesão nacional e seguindo o islã o povo palestino poderá libertar os seus territórios invadidos."
"Somente com a união e coesão nacional e seguindo o islã o povo palestino poderá libertar os seus territórios invadidos."
Criticou o caráter democrático de Israel:
"Ao mesmo tempo, divergências internas apareceram, e esse regime sionista se deparou com a instabilidade interna."
"Ao mesmo tempo, divergências internas apareceram, e esse regime sionista se deparou com a instabilidade interna."
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