GARANHUNS. Na situação atual, de desprezo e abandono, em que foi
colocada por pessoas que não tinham condições de exercer sua
administração - pelo menos nos últimos 40 anos-, então hoje, não se pode
pensar em acabar secretarias ou torná-las diretorias, o que seria o
mesmo que não querer crescer. Pois estamos em um momento crítico, em que
podemos ficar como está, olhando para o próprio umbigo, ou caminhar
para frente e crescer como o estado de Pernambuco cresceu: investindo em
educação, esporte, integração, saúde e principalmente, pensando com
dinamismo nacionalmente e internacionalmente, como o Eduardo Campos fez.
Nesse mundo globalizado em que vivemos conta muito quem tem uma
macro visão do que é ser um administrador de uma cidade como a nossa,
privilegiada pela sua posição geográfica, pelo clima, pela altitude e
por fatores que nos propicia pensar em sermos grandes, novamente, e como
temos algumas pessoas diferenciadas, podemos aproveitá-las, usando seu
potencial para alavancar uma liderança na região, em seus vários
setores. Hoje um município como o nosso, tem que olhar para um
desenvolvimento sustentável, e não ficar dependendo somente de verbas
que devam vir do estado ou da União.
Será olhando para o "turismo", para os "esportes", para a "educação"
ou seja, para um plano de integração que poderemos alcançar essa
independência tão necessária para o nosso próprio desenvolvimento, e com
isso trazer para cá recursos para desenvolver áreas estratégicas em um
conjunto de soluções e mudar nossa situação de esquecidos através do
conhecimento, do empreendedorismo e da inteligência. E falando mais na
minha área - esportes. Temos aqui condições de sermos reconhecidos como
um polo formador e de treinamento para atletas de alto nível que, para
isso, se faz necessário termos uma secretaria independente para a
captação de recurso ao invés de atrelá-la a outra secretaria.
Tenho certeza de que nosso futuro Prefeito está arregimentando
ideias e pessoas competentes para isso, mesmo tendo ouvido falar que
teremos que enxugar os gastos, pois estamos vivenciando uma situação
grave de aperto financeiro. Contudo, em nosso modesto entender, esse é
um pensamento retrogrado que trará malefícios, pois ao poupar uma
pequena quantia de verba deixa de captar visibilidade e recursos em
quantidades maiores.
Precisamos de pessoas com visão empreendedora e que conheçam a
condição atual do Brasil - desta quinta (futura quarta) maior economia
mundial que sonha em se tornar uma potência olímpica-, dessa forma, será
investindo e não poupando, que alcançaremos o tal almejado objetivo.
- Roberto Queiroz - Agente Credenciado FIFA
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