Ainda não formalmente anunciada,
medida acabará com proibição imposta em 1994 a mulheres na linha de
frente e em comandos especiais das forças militares em ação do país
AP
A decisão poderia abrir mais de 230 mil postos
femininos, boa parte deles em unidades de infantaria. Elas terão, no
entanto, de esperar um pouco mais para atuar no campo de batalha. Os
comandos militares terão até 2016 para apresentar eventuais grupos ou
postos específicos que ainda considerem inapropriados para as mulheres.
A expectativa, no entanto, é de que alguns postos já
possam ser preenchidos por elas ainda este ano. Já o acesso feminino a
comandos especiais como o Navy Seals
e o Delta Force deve levar mais tempo.
Uma fonte do Departamento de Defesa disse à BBC que "a
medida dará início a um processo para a elaboração de um plano para
implementar a decisão". As restrições às mulheres começaram a ser
relaxadas no ano passado, quando o Pentágono abriu 14,5 mil postos
femininos em unidades próximas ao front - vagas que até então eram
preenchidas exclusivamente por homens.
Pressão
Em novembro, um grupo de quatro mulheres contestou a
proibição na Justiça, em um processo contra o Departamento de Defesa.
Uma delas, Zoe Bedell, integrante do Marine Corps, disse que tais regras
bloquearam sua ascensão profissional nos meios militares.
Nas guerras do Iraque e do Afeganistão muitas mulheres
atuaram como médicas, enfermeiras ou em outros postos próximos ao front,
mas nunca em função de combate. Até 2012, mais de 800 militares
americanas foram feridas nas duas guerras e 130 foram mortas. Hoje elas
representam 14% do total dos militares do país.
Fonte:IG
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