Marina Silva se reuniu com oito parlamentares no
gabinete de Pedro Simon, hoje, para organizar o arsenal de fuzilamento
contra governo e os partidos que trabalham para demolir sua candidatura
ao Palácio do Planalto. No encontro, o grupo fechou a estratégia a ser
aplicada no Senado durante a tramitação do projeto, recém aprovado na
Câmara, que retira das legendas recém criadas direito a tempo de TV e a
recurso do fundo partidário.
Aécio Neves, Pedro Taques, Randolfe Rodrigues, Roberto Freire,
Ricardo Tripoli, Reguffe, Walter Feldman, além de Marina e Simon, vão
empurrar na direção do governo a pecha de inimigos da democracia. O
grupo só vai se referir à articulação pela aprovação-relâmpago da
proposta no Congresso como o Pacote de Abril de Dilma, em referência às
famosas medidas de repressão baixadas pelo governo militar em abril de
1977, entre elas o fechamento do Congresso.
A ideia é tentar constranger a bancada favorável ao projeto e fazer o
que ninguém conseguiu na Câmara: chamar a atenção para os riscos da
aprovação da proposta e criar o máximo de dificuldades para a tramitação
no Senado, onde, ao que parece, a guerra vai ganhar outro tom.
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