Matheus Sathler usou o altar igreja para desabafar em discurso polêmico sobre a decisão do CNJ.
O
advogado, Matheus Sathler, usou o altar do Ministério Missão Vida da
Assembleia de Deus para criticar em um discurso polêmico, sem meias
palavras, sobre a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que
obriga os cartórios de todo Brasil a realizar o casamento entre pessoas
do mesmo sexo. “Essa aberração desse chamado casamento..., isso não é
casamento na terra, no céu, isso é casamento só no inferno. Macho com
macho não vai ser casamento nunca”.
Intitulado “Advogado:
casamento homossexual só no inferno", o vídeo foi postado pelo próprio
Matheus no You Tube com o intuito de usar a rede social para chamar a
atenção dos evangélicos pelo que defende. Na ocasião, o rapaz convoca os
evangélicos para buscar uma mudança na sociedade contra os
homossexuais. “Deus quer usar você irmão para trazer mudança na
sociedade, você como macho, como homem, não deve ter vergonha dessa
característica dada por Deus. E não se envergonhar de andar com homem
também, sem brinquinho na orelha, sem cabelinho de mulher, sem falar
fino, sem ter a mãozinha com base. É uma honra a gente ser homem né
irmãos e sermos a imagem e semelhança do nosso Pai”.
O
advogado chamou a situação atual da política brasileira em relação aos
assuntos que batem de confronto com a igreja de caos moral. “Encontramos
uma sociedade no caos moral. Uma pessoa não ter vergonha de falar que é
homossexual, algo vergonhoso, abominável e, ainda pelo contrário, usa
isso pra se promover. Pra gente ver que estamos no fim dos tempos”.
Matheus
faz ainda críticas a Joaquim Barbosa, presidente do CNJ e autor da
proposta, na qual o acusa de estar legislando em causa própria.
“Acredito que está legislando em causa própria. Defendendo os próprios
interesses, talvez se preparando para algo que vai chamar a atenção da
sociedade”, destaca.
A resolução do CNJ foi aprovada no dia 14 de
maio, por 14 votos a 1, na qual obriga os cartórios de todo o Brasil a
realizarem o casamento civil e converterem a união estável homoafetiva
em casamento. Com isso, os pedido de casamentos homoafetivos não poderão
ser rejeitados pelos cartórios no Brasil.
Matheus Sathler analisa
que existe preconceito contra os evangélicos quanto ao discernimento e
opinião sobre política. Ele conta que foi advogado da frente parlamentar
evangélica no Congresso Nacional em Brasília, em 2008 e 2001, e passou
em dois concursos: de analista como advogado na Procuradoria Geral do DF
e no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás. “Existe preconceito de
querer rejeitar o currículo de uma pessoa que vai falar de fé de uma
questão da sociedade e já está descredenciado por ser evangélico. Trouxe
meu currículo para mostrar que não sou uma pessoa despreparada. Agora
falar que é homossexual e vai tomar uma postura política, então (as
pessoas dizem) vamos escutar”.
Ele
analisou ainda que os evangélicos falam de forma errada quando se
referem aos casais homossexuais e que, com a fala, legaliza o pecado.
“Muitos evangélicos se posicionando de forma errada quando vão abordar
essa questão do homossexualismo. Casal é um homem uma mulher, como vão
falar que dois homens é um casal. Com a nossa fala a gente legaliza o
pecado”.
Matheus salienta que criaram palavras bonitas para
definir a união homossexual, como união homoafetiva, para poder tirar a
força do pecado. “Estão criando palavras bonitas para poder tirar a
força do pecado ao citar as palavras relacionamento homoafetivo, casal
homossexual. Quando o evangélico fala da fé é considerado homofobia. O
que temos fobia é do pecado, da desgraça, da destruição das coisas. O
que não temos vergonha de nos posicionar contra a pratica homossexual”.
Fonte:The Christian Post
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