Giovanni Sandes para o JORNAL DO COMMERCIO
No maior prejuízo com as supostas pirâmides financeiras revelado até agora em todo o País, um pequeno grupo de pessoas do interior de Pernambuco tenta reaver R$ 622 mil que investiu em conjunto na BBom. A empresa foi suspensa pela Justiça há mais de um mês a pedido do Ministério Público, sob a acusação de ser uma pirâmide.
Seis pessoas de Caruaru, a 120 quilômetros do Recife, juntaram seu dinheiro para investir na BBom e colocaram no negócio até uma entidade de ensino, a União de Instituições para o Desenvolvimento Educacional, Religioso e Cultural (Uniderc). O “pacote de investimento” foi pago em três depósitos, tudo pela promessa de retorno de 300% em um ano. Mas a empresa foi paralisada e os investidores não receberam nada.
O grupo entrou na Justiça para reaver o dinheiro. Na ação, alega haver “vastas evidências” de que a BBom é uma pirâmide. O judiciário negou o primeiro pedido, de bloquear dinheiro nas contas da empresa a favor do grupo, mas o pedido de devolução ainda será julgado. As informações sobre o processo são públicas e podem ser acessadas por qualquer um no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O grupo de investidores foi localizado pelo JC, mas não concedeu entrevista.
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