Basta o presidente Obama ordenar o ataque, disse chefe do Pentágono.
Ocidente mandou oposição esperar ataque nos próximos dias, diz Reuters.
Ocidente mandou oposição esperar ataque nos próximos dias, diz Reuters.
As forças armadas dos EUA estão prontas para "agir imediatamente" contra a Síria, a partir de uma ordem do presidente Barack Obama, disse nesta terça-feira (27) o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel.
Questionado se os militares dos EUA estavam prontos para responder já, Hagel disse: "Estamos prontos para ir".
'Possíveis alvos'
Já as potências ocidentais avisaram à oposição síria que o país, cujo regime é acusado de ter matado centenas de pessoas em um ataque químico contra rebeldes antigoverno, deve esperar um ataque "nos próximos dias", segundo fontes ouvidas pela agência Reuters.
O objetivo do ataque é impedir que as forças do regime do contestado presidente Bashar al-Assad voltem a usar armas químicas. Segundo essas mesmas fontes, a oposição síria teria fornecido ao Ocidente uma lista de possíveis alvos.
A rede NBC, citando autoridades americanas, noticiou que ataques de mísseis poderiam começar já na quinta-feira.
Os EUA afirmaram na véspera que é praticamente comprovado que houve um ataque químico, mas que o governo do presidente Barack Obama ainda não decidiu como vai ser a reação.
A imprensa americana especula que o ataque seria breve e limitado e, segundo analistas, puniria Assad, mas não definiria o rumo da guerra.
Reino Unido
O premiê britânico, David Cameron, convocou nesta terça (27) o Parlamento, que estava em férias, para debater uma possível operação militar. Os parlamentares devem se reunir na quinta-feira (29).
"No momento não tomamos nenhuma decisão. Continuamos debatendo com nossos sócios internacionais sobre o que deve ser a resposta adequada, mas dentro deste contexto preparamos planos militares", afirmou o porta-voz britânico.
"Se trata de examinar como impedir o uso de armas químicas porque é algo completamente abjeto e contrário ao direito internacional", disse.
Cameron chegou a encurtar suas férias para fazer frente à crise.
A Síria enfrenta uma violenta guerra civil há mais de dois anos, com mais de 100 mil mortos e uma crise de refugiados que afeta a estabilidade regional.
Um ataque com armas químicas na última quarta-feira, atribuído pelos rebeldes antigoverno ao regime, deixou 1.300 mortos, muitos deles civis, segundo a oposição, e gerou críticas internacionais.
Governo sírio nega e promete se defender
O governo sírio nega a autoria do ataque e afirma que os rebeldes são "terroristas" que tentam desestabilizar o país.
O chanceler sírio prometeu que o país vai se defender e surpreender o mundo se for atacado.
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