segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Garoto que inspirou “O Menino que voltou do céu” nega experiência sobrenatural.


Garoto que inspirou “O Menino que voltou do céu” nega experiência sobrenatural
"O menino que voltou do céu" nega experiência sobrenatural
Em 2010 a CPAD lançou no Brasil o livro “O Menino que Voltou do Céu” narrando a experiência de Alex Malarkey que em 2004 foi vítima de um acidente de carro que o deixou tetraplégico.
Foram dois meses em coma e quando ele voltou e teve alta do hospital começou a relatar sua experiência no paraíso, dizendo que fora conduzido por anjos até o céu.
A história impressionou leitores em todo o mundo, mas cinco anos após o lançamento do livro o menino, hoje com 10 anos, veio a público dizer que mentiu, que não teve nenhuma experiência sobrenatural.
“Eu não morri. Eu não fui para o paraíso”, disse Malarkey em uma declaração oficial. “Eu disse que fui para o paraíso porque eu acho que estava querendo atenção. Quando eu fiz aquilo, eu nunca tinha lido a Bíblia. As pessoas têm lucrado com mentiras. E continuam lucrando”.
Na época do lançamento o livro ficou entre os mais vendidos do “The New York Times” e figura no filão literário chamado pelo jornal americano de “heavenly tourism” que conta com best-sellers como o “O Céu é de Verdade”, “90 Minutos no Céu”, “Cenas do Além” e “Meu Tempo No Céu” que também narram experiências sobrenaturais de pessoas que, em experiências de quase morte, visitaram o céu.
Ao desmentir sua visão sobre o paraíso, Malarkey pediu para que as pessoas acreditem apenas na Bíblia. “Eu quero que todo o mundo saiba que a Bíblia é suficiente. Aqueles que comercializarem esses materiais devem ser chamados a arrepender-se e ter a Bíblia como suficiente”.
Em seu blog a mãe do garoto também criticou a venda do livro e disse que é “intrigante e doloroso” ver que o livro continua a ser vendido e que as pessoas não o questionam.
A edição brasileira está esgotada no fornecedor e a CPAD não comercializa mais o livro “O Menino que Voltou do Céu”. A editora americana que publicou a obra, Tyndale House, comentou o caso ao jornal Washington Post e disse que todos os livros serão recolhidos das livrarias e não serão mais comercializados. 
Com informações UOL.

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