sábado, 23 de abril de 2016

ELEIÇÕES DA CGADB 2013 (A volta do Jabuti).

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Antes de mais nada quero deixar claro que não sou militante de nenhuma chapa à presidência da CGADB nem nunca fui, não sou candidato, não sou amigo de nenhuma das partes envolvidas, e nem tenho interesses particular ou seja pago para escrever, mas como todos sabem possuo um blog e aqui e ali sempre alguém me procura com documentos e denúncias pedindo minha opinião e meu dissertamento sobre temas polêmicos. Tento com o máximo de imparcialidade possível trazer meu parecer à luz das Escrituras. O que passo a escrever veio acompanhado de documentos de fontes fidedigna. Posto isso.

Eleições da CGADB
A falta de transparência nas eleições da CGADB em 2013 levou o pastor Samuel Câmara, então candidato a presidência da Instituição a recorrer à Justiça comum contra o pastor José Wellington que na época era presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus e também candidato a reeleição.
A suspeita era que pastor Wellington para se beneficiar nas eleições teria permitido as inscrições de 1800 ministros fora do prazo legal que se esgotava em 28 de dezembro de 2012.
A recusa de mostrar aos componentes da Chapa oposta os comprovantes dos boletos bancário que comprovava as inscrições nas respectivas datas, levou pastor Samuel a buscar o caminho do judiciário.
O pastor Wellington venceu as eleições com 9.003 votos. No entanto ficou a dúvida quanto aos ministros que teriam sidos inscritos fora do prazo. Se os 1800 pastores que foram supostamente inscritos após a data limite houvessem sido impedidos de votarem, José Wellington teoricamente teria 7.203 votos.

Já Samuel obteve 7.407 votos.
Ficando assim uma diferença de Wellington para Samuel de 1.596 votos.
Já sem a validação dos 1800 pastores, partindo do princípio que todos eram eleitores da Chapa do pastor Wellington, ficaria assim o quadro
José Wellington com 7.203 votos
Samuel Câmara com 7.407 votos
Pastor Samuel seria eleito presidente.
A Justiça deu andamento ao processo e determinou que fosse mostrado em juízo os boletos dos inscritos para a AGO da eleição, contudo o presidente da CGADB não obedeceu o magistrado o que gerou multa diária. Mesmo com uma pesada multa diária José Wellington não acatou a ordem judicial, fazendo com que o valor da multa aumentasse de forma assustadora cada vez mais.
Se o presidente da CGADB respondesse a Justiça emitindo os comprovantes solicitados e fosse comprovado que estavam fora da data, ou até que os inscritos não houvessem pago a inscrição para a AGO a eleição seria anulada e possivelmente Samuel talvez assumiria o cargo, mas por alguma razão da qual desconheço, Wellington não obedeceu, não autorizou a mostra dos comprovantes e preferiu deixar a multa de R$ 50.000 diária rolar, segundo informa a juíza do caso Joana dos Santos Meirelles, JW acreditava que poderia diminuir o valor da multa em juízo quando ela se tornasse muito grande, o que não aconteceu.
As águas rolaram e agora em 25 de fevereiro de 2016 saiu a DECISÃO INTERLOCUTÓRIA do caso. Decisão Interlocutória
Em 03 de março de 2016 saiu a intimação destinada ao presidente da Convenção Geral para num prazo de 15 dias pagar a multa, ele terá que desembolsar agora R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais) de multas acumuladas.Intimação da multa.
Chamo a atenção para o fato de materiais referentes a eleição de abril de 2013 terem sido misteriosamente retirados da internet como pode se verificar Leia aqui
Através de exaustiva pesquisa no google do farto material sobre o tema da eleição da CGADB de 2013, e que existia na época, nada encontrei senão poucas letras no Blog Fronteira Final do pastor e jornalista Antônio Mesquita e no site de notícias Gospel Mais.Leia
Ao acessar os links sugeridos no Gospel Mais, simplesmente havia desaparecido o conteúdo do link. O mesmo aconteceu em relação ao vídeo, ambos constam como arquivo inexistentes. Achei isso estranho, muito estranho.

O que penso sobre o episódio.
Não me refiro ao pastor Wellington em particular, mas a todos os que usarem de expedientes anticristão, para tanto me incluo.
Nós que somos igreja temos por obrigação sermos luz, sal da terra, colunas e exemplo para todos os cidadãos, por sua vez a nossa instituição tem que seguir esse mesmo paradigma, sendo modelo para as instituições seculares, mas parece que alguns de nosso meio só conseguem demonstrar lisura e santidade com microfone na mão, fora do púlpito alguns não passam de crentes desviados, desapropriados da cruz. Basta ter alguma vantagem, receber alguma “boa” proposta e logo se vê como a postura de alguns “santos” muda.
É hora de rever conceitos, parar de mentir e de ser hipócrita, voltar ao primeiro amor, se converter até e andar na linha, sê exemplo para os pares e liderados, e não escandalizar os que estão aqui dentro e os que estão de fora.
Sobre o episódio aqui narrado, a palavra está com o pastor José Wellington Bezerra da Costa, nosso presidente.
A quem interessar
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Fonte: Pr Robson Aguiar / prrobsonaguiar.wordpress.com

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