Presidente da Câmara disse que situação do colegiado está 'insustentável'.
Líder do PSC disse que deputado refletirá sobre renúncia.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
afirmou nesta quinta-feira (21) que espera uma decisão do PSC sobre a
renúncia do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão
de Direitos Humanos, no máximo, até a próxima terça (26). Nesta quarta,
após mais uma sessão conturbada do colegiado das minorias, o
peemedebista fez um apelo à liderança do PSC para que Feliciano deixe o
comando da comissão.
“Posso assegurar que essa Casa vai encontrar uma decisão a curtíssimo
prazo. A comissão de Direitos Humanos, pela sua importância, não pode
ficar nesse impasse. Eu espero até, no máximo, terça-feira, uma decisão.
Agora, passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos
Deputados”, ressaltou o potiguar, ao final de um evento, no
Legislativo, em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down.
Feliciano é pressionado para renunciar por movimentos sociais e por
parlamentares. O deputado é alvo de protestos pelo país em razão de
declarações consideradas homofóbicas e racistas, o que ele nega.
Feliciano responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal, por discriminação e estelionato.
Na visão de Henrique Alves, a crise no colegiado de direitos humanos se
tornou “insustentável”. A sessão desta quarta (20) da comissão teve de
ser encerrada antecipadamente por conta dos protestos promovidos por
militantes de movimentos sociais. Feliciano conseguiu se manter no
recinto por apenas oito minutos.
“Virou um clima de radicalização que esta Casa não pode aceitar. Essa
Casa tem que primar pelo equilíbrio, pela serenidade, pela objetividade,
pelo trabalho parlamentar. E do jeito que está, se tornou
insustentável. Eu asseguro que a situação será resolvida até terça”,
avaliou o presidente da Câmara.
Líder do PSC, o deputado André Moura (SE) disse ao G1
que Feliciano se comprometeu com o partido a “colocar a cabeça sobre o
travesseiro” para pensar sobre a eventual renúncia. Moura descarta a
possibilidade de o deputado por São Paulo deixar o cargo durante o final
de semana.
Segundo ele, os dois devem voltar a conversar sobre o assunto no início
da próxima semana. Depois de obter uma posição de Feliciano, Moura
ainda vai debater sobre a possível substituição na presidência da
comissão com o restante da bancada do PSC.
“Teremos novidade na próxima semana. Pode ter certeza”, observou Moura.
Fabiano Costa /G1
P.S:Por trás de tudo isso, há uma onda de "evangelicofobia", não existe motivo pra tudo isso. Afinal vivemos em uma "democracia", mesmo sendo de forma capemba.
P.S:Por trás de tudo isso, há uma onda de "evangelicofobia", não existe motivo pra tudo isso. Afinal vivemos em uma "democracia", mesmo sendo de forma capemba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário