O
pastor Silas Malafaia aposta: 'Se o [Marco] Feliciano tiver menos de
400 mil votos na próxima eleição, eu estou mudando de nome'. Em 2010,
quando se elegeu deputado federal pela primeira vez, o presidente da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara obteve 212 mil votos.
Sob o
rótulo de racista e homofóbico, ele é alvo de protestos na internet e
no Congresso. 'Quero agradecer ao movimento gay. Quanto mais tempo
perderem com o Feliciano, maior será a bancada evangélica em 2014', diz
Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Fundador
da Catedral do Avivamento, Feliciano tem frequentado telejornais, talk
shows e humorísticos da TV. Segundo o diretor do Datafolha, Mauro
Paulino, o discurso de Feliciano atinge preocupações de parte da
população. 'Entre os brasileiros, 14% se posicionam na extrema direita.'
Para
o cientista político Marco Aurélio Nogueira, da Universidade Estadual
Paulista, 'isso do 'não me representa' [slogan anti-Feliciano] não
existe. Alguém se sente representado pelo Feliciano'.
(Da Folha de
S.Paulo - Nelson Barros Neto)
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