A rejeição
do mundo a Israel é uma luta contra o Deus verdadeiro, manipulada pelo
"pai da mentira" (Jo 8.44). Mas virá o dia em que as nações
reconhecerão: "Só contigo [Israel] está
Deus, e não há outro que seja Deus" (Is 45.14).
A
mídia propaga mentiras
Alguns
comentários publicados pelos meios de comunicação internacional
acerca da situação no Oriente Médio fazem lembrar a incitação
contra os judeus no jornal nazista "Der Stürmer". Muitos jornalistas
responsabilizam unicamente os judeus pelos conflitos na região. A maioria
dos correspondentes suprime verdades desagradáveis sobre a liderança
palestina, enquanto critica duramente o primeiro-ministro conservador de Israel,
Ariel Sharon. Em sua cartilha ideológica, segundo a qual apenas socialistas
conseguem estabelecer a paz, não cabem as "tiradas antijudaicas
e antiisraelenses carregadas de ódio" do presidente palestino Yasser
Arafat, que incentivou publicamente os atentados suicidas. Em contrapartida,
não se fala que o acordo de paz com o Egito aconteceu sob o governo direitista
do Likud e que o atual primeiro-ministro Sharon mandou desocupar colônias
judaicas, apesar de grandes resistências. Lothar Klein, um ex-deputado
alemão da União Européia, apelou aos amigos cristãos
de Israel para que "desmascarem as ‘mentiras’ propagadas acerca de Israel,
através da publicação de ‘notícias objetivas’. Ele
sugere que se envie cartas às redações protestando contra
o antijudaísmo verbal". (Idea Spektrum)
Por que será
que nosso mundo é tão antiisraelense? Em primeiro lugar, porque
Israel é o povo do único Deus verdadeiro. Em segundo lugar, porque
Israel é a prova de que a Bíblia merece confiança. E, em
terceiro lugar, porque Israel tem um futuro messiânico. Mas um mundo que
se volta contra Deus será inevitavelmente contra tudo o que lembra a
Deus. Na verdade, deveríamos ter compaixão da mídia e dos
políticos ofuscados e cegos para a realidade, perguntando-nos se sua
atitude de medir com duas medidas já não é parte do juízo
de Deus sobre nosso mundo.
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| É evidente que os próprios palestinos enviam friamente suas crianças para a morte. |
Pois é
evidente que os próprios palestinos enviam friamente suas crianças
para a morte, que treinam terroristas para ataques suicidas e que lançam
verbalmente contra Israel todo o seu ódio grotesco. Os países
árabes-islâmicos vizinhos continuam não reconhecendo o Estado
de Israel. Nos mapas palestinos, Israel não aparece. A Síria se
orgulha de ser um país inflexível e obstinado, que há décadas
insiste que Israel retorne às fronteiras anteriores a 1967. Arafat continua
comprometido com o terrorismo e não sossegará até que Israel
não tenha mais nenhum palmo de terra. Hoje qualquer repórter sabe
que, na realidade, Arafat nasceu no Cairo e nem é "palestino".
Mas, sendo líder dos palestinos, seria desvantajoso admitir que ele não
nasceu na "Palestina". Por isso, seu verdadeiro lugar de nascimento
foi simplesmente falsificado e substituído por Jerusalém. Mas
quem se incomoda com isso? A única coisa que importa para a maioria dos
jornalistas internacionais é ser contra Israel.
A organização
de direitos humanos "Anistia Internacional" condena o comportamento
de Israel em sua luta contra a rebelião palestina, inclusive quando são
mortos notórios terroristas. Mas não se ouve manifestações
dessa organização quando a polícia palestina, por ordem
de Arafat, mata "traidores" apenas por não serem contra Israel.
Como é possível levar a sério uma organização
de direitos humanos como essa? Os mesmos meios de comunicação
que continuamente acusam Israel, nada dizem acerca do fato de Israel ser a única
democracia no Oriente Médio. Eles pouco se manifestam sobre os regimes
dos países ao redor de Israel, em sua maioria ditatoriais, que oprimem
sua própria população.
Mas tudo mudará
um dia: Jesus Cristo, o Messias de Israel, voltará – para salvar Seu
povo e mostrar que Ele é Deus, que não deixa Suas promessas sem
cumprimento! O futuro de Israel será maravilhoso sob Seu reinado. Ele
disse através do profeta Isaías: "Agora, me levantarei,
diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo; agora, serei exaltado. Olha para Sião,
a cidade das nossas solenidades; os teus olhos verão a Jerusalém,
habitação tranqüila, tenda que não será removida,
cujas estacas nunca serão arrancadas, nem rebentada nenhuma das suas
cordas. Mas o Senhor ali nos será grandioso, fará as vezes de
rios e correntes largas; barco nenhum de remo passará por eles, navio
grande por eles não navegará. Porque o Senhor é o nosso
juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso Rei; ele
nos salvará. Agora, as tuas enxárcias estão frouxas; não
podem ter firme o mastro, nem estender a vela. Então, se repartirá
a presa de abundantes despojos; até os coxos participarão dela.
Nenhum morador de Jerusalém dirá: Estou doente; porque ao povo
que habita nela, perdoar-se-lhe-á a sua iniqüidade" (Is 33.10,20-24).
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Norbert Lieth É Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional. Suas mensagens têm como tema central a Palavra Profética. Logo após sua conversão, estudou em nossa Escola Bíblica e ficou no Uruguai até concluí-la. Por alguns anos trabalhou como missionário em nossa Obra na Bolívia e depois iniciou a divulgação da nossa literatura na Venezuela, onde permaneceu até 1985. Nesse ano, voltou à Suíça e é o principal preletor em nossas conferências na Europa. É autor de vários livros publicados em alemão, português e espanhol. |


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