
Após a votação, integrantes da comunidade LGBT mostraram sua reprovação na Plaza de Bolívar, enquanto algumas pessoas comemoravam o resultado. Os críticos ao projeto argumentaram que aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo seria um duro golpe para a “santidade” do matrimônio.
- O casamento como uma instituição, como um sacramento envolve a união do homem e da mulher, a fim de procriar - afirmou o senador Carlos Ramiro Chavarro, do Partido Conservador. - Eu respeito a relação que os homossexuais possam ter e que é seu direito, mas (...) a maioria do país quer manter a unidade familiar da sociedade, que trata da instituição do casamento ou da união civil apenas entre pessoas do sexo oposto.
Como é impossível que antes de 20 de junho se aprove uma nova lei sobre o tema, a partir da data deverá ser aplicada a regra do Tribunal Constitucional:
“Os casais do mesmo sexo podem ir perante um notário ou juiz para formalizar e solenizar uma relação contratual que lhes permitirá formar uma família”.
Na França, após cinco meses e mais de 170 horas de debates no Senado e na Assembleia Nacional, os deputados aprovaram na terça-feira, o projeto de lei que legaliza a união entre pessoas do mesmo sexo e também a adoção de crianças por casais homossexuais.
O Globo
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