Checar o celular de forma obsessiva o tempo todo. Acordar de madrugada para ver se recebeu mensagens. Ficar constantemente preocupado em não perder o celular, mesmo sabendo que está em um lugar seguro. Nunca desligar o celular mesmo se for norma do estabelecimento mantê-lo desligado. Possuir mais de um aparelho, não por necessidade, mas para não ficar sem comunicação. Se tornar angustiado quando sua operadora não está enviando sinal. Bem, acredite: Você pode ser Nomofóbico!
Nomofobia, não é brincadeira. Trata-se do medo ou sensação de angústia desencadeado quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar pelo celular ou outro telefone móvel. O termo Nomofobia é uma abreviação das palavras “no mobile phone phobia”, que significa “fobia de ficar sem telefone”. Vários estudos foram feitos, e descobriu-se que 66% das pessoas têm nomofobia e cerca de 40% das pessoas possuem mais de um aparelho. Segundo as pesquisas, essas pessoas checavam seu telefone em média 34 vezes por dia. Apenas “em média”. Porque, para alguns, isso não era nada: tem gente que leva o celular para o banheiro, para o banho, na hora do sexo, para dormir… Aliás, no banheiro era muito comum: 75% das pessoas levavam o celular para o banheiro e aposto que você também leva.
Especialistas não tem medido esforços para as pesquisas e eles acreditam que esse comportamento pode resultar em sérios problemas de relacionamento, afastando as pessoas do mundo real e se aproximando mais do mundo virtual. Afinal, hoje também é possível acessar internet pelo celular. A Nomofobia faz com que as pessoas não consigam mais se comunicar de outra forma que não seja pelo celular, seja através de mensagens ou numa conversa a distancia. Casais discutem relação, filhos e pais tem conversas sérias, negócios e reuniões são feitos por telefone, enfim… O que tem de sobra no mundo atual é Nomofóbico.
FONTE: HypeScience / Karlla Patrícia / Diário de Biologia.
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